Oração exterior não é suficiente (Bispo Ignatti)
Sozinha, a oração exterior não é suficiente. Deus presta atenção à mente, e não são verdadeiros monges aqueles que fracassam em unir a oração exterior com a oração interior. Estritamente definido, a palavra ‘monge’ significa um recluso, um solitário. Quem quer que não tenha se retirado para dentro de si mesmo ainda não é um recluso, ele ainda não é um monge muito embora possa morar no mais isolado dos monastérios. A mente do ascético que não está retirada e circunscrita dentro de si mesma habita necessariamente entre o tumulto e a inquietação. Inumeráveis pensamentos, sendo livremente admitidos em sua mente, fazem com que isto aconteça; sem propósito ou necessidade sua mente vagueia dolorosamente através do mundo, trazendo dano sobre si. A retirada de um homem para dentro de si mesmo não pode ser conseguida sem ajuda de uma concentrada oração, especialmente a atenta prática da Oração de Jesus.
A obtenção da impassibilidade e santidade – em outras palavras, da perfeição Cristã – é impossível sem a conquista da oração interior. Todos os Padres concordam com isto.
O caminho da oração verdadeira torna-se incomparavelmente mais estreito quando o buscador ascético começa a deparar-se com ela através da atividade do homem interior. Mas quando ele entra neste estreito caminho e sente quão correto, redentor, e necessário este caminho é, e quando ele chega a amar seu trabalho na cela interior, então ele também virá a amar a estreiteza da sua vida exterior porque ela serve como um claustro e uma tesouraria da atividade interior.
Outward prayer is not enough (by Bishop Ignatti)
Outward prayer alone is not enough. God pays attention to the mind, and they are no true monks who fail to unite exterior prayer with inner prayer. Strictly defined, the word 'monk' means a recluse, a solitary. Whoever has not withdrawn within himself is not yet a recluse, he is not yet monk even though he lives in the most isolated monastery. The mind of the ascetic who is not withdrawn and enclosed within himself dwells neces¬sarily amongst tumult and unquietness. Innumerable thoughts, having free admission to his mind, bring this about; without purpose or necessity his mind wanders painfully through the world, bringing harm upon itself. The withdrawal of a man within himself cannot be achieved without the help of concentrated prayer, especially the attentive practice of the Jesus Prayer.
The achievement of passionlessness and sanctity—in other words, of Christian perfection—is impossible without acquiring inner prayer. All the Fathers are agreed on this.
The path of true prayer becomes incomparably more narrow when the ascetic struggler begins to enter upon it through the activity of the inner man. But when he enters this narrow path and feels how right, saving, and necessary this way is, and when he comes to love his work in the inner cell, then he will also come to love the narrowness of his exterior life because it serves as a cloister and treasury of inner activity.
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